Histórias
malucas, mistérios jamais resolvidos e fatos que, de tão absurdos, sempre irá
se duvidar. Ao longo das décadas, as Copas do Mundo deram margem para
intermináveis teorias da conspiração. Umas com cheiro de verdade, outras que
claramente são mentira. Tire suas próprias conclusões.
fonte - http://www.terra.com.br/esportes/infograficos/conspiracoes-copa/
O doping de Maradona em 94
Pego com a substância efedrina durante a Copa do Mundo, Maradona
disparou contra a Fifa e jurou ser perseguido pela entidade, ideia comprada por
muitos argentinos. Também chegou a se dizer que havia um acordo entre as partes
para El Pibe jogar o Mundial dopado a fim de promover o futebol nos Estados
Unidos.
Esquema
Brasil-França
A convulsão de Ronaldo
na véspera da final contra a França deu margem para uma série de teorias
malucas. A mais famosa história foi de que os brasileiros teriam trocado o
título pelo direito de sediar a Copa de 2006.
Já classificada para a
segunda fase em 1974, a Alemanha Ocidental teria entregado os pontos em um
duelo em que a fraca Alemanha Oriental venceu por 1 a 0. Tudo para fugir de
Holanda, Argentina e Brasil e ficar ao lado de Suécia, Iugoslávia e Polônia.
Em 54, o povo alemão não
entendeu nada quando Sepp Herberger escalou um time misto para enfrentar a
poderosa Hungria e perdeu de forma arrasadora por 8 a 3. O mais importante
serviço foi feito por Horst Eckel: o marcador caçou e tirou Puskas da partida.
De fora dos jogos seguintes, o craque húngaro só retornou na final, baleado, e
pouco fez no triunfo germânico por 3 a 2. Para os céticos, um plano mirabolante
de Herberger.
A influência do ditador
Benito Mussolini na Copa de 1934 é bastante difundida. Entre as histórias, há a
de um bilhete ameaçador escrito \"vitória ou morte\", entregue ao
elenco italiano. As arbitragens suspeitas pró-Itália em partidas contra Áustria
e Tchecoslováquia também teriam o dedo de Mussolini, que teria escolhido ainda
vários árbitros do Mundial. A última história dá conta de ameaças ao craque
argentino Monti durante a Copa de 30, seguidas de um convite, aceito por ele,
para se naturalizar italiano e jogar quatro anos depois.
As teorias geralmente
colocam o país anfitrião como o beneficiado. Em 1966, uma das Copas mais
polêmicas por conta do gol que deu o título aos ingleses, circulou uma tese
sobre as quartas de final: um árbitro alemão apitou Inglaterra x Argentina,
enquanto um inglês apitou Alemanha Ocidental x Uruguai. Diz-se que tudo foi um
acordo, já que os dois países avançaram para as semifinais com arbitragens
polêmicas.
Assalto
aos italianos
Nas oitavas da Copa de
2002, a Itália foi duramente prejudicada pela arbitragem que favoreceu a
anfitriã Coreia do Sul. O equatoriano Byron Moreno expulsou Totti e anulou gol
legal de Tommasi - em seguida, passou férias em Miami com tudo pago, segundo a imprensa
italiana. Nas quartas, a Coreia também ganhou com a ajuda da arbitragem, agora
de Gamal Ghandour.
O
julgamento de Garrincha
A história que tinha
ares de lenda ficou com jeito de verdade recentemente. Garrincha foi expulso e
o bandeirinha uruguaio Esteban Marino não compareceu ao julgamento - e o
brasileiro acabou jogando a decisão.
A água dos argentinos
Carlos Bilardo indicou
anos depois que procedia a reclamação do brasileiro Branco. No confronto Brasil
e Argentina em 90, o lateral bebeu água dos argentinos e ficou sonolento. Não
se sabe exatamente a substância, mas algo foi preparado pelos argentinos para
sabotar o Brasil, que fez grande partida e deu adeus graças ao gol de Cannigia.
Provavelmente, a maior
reclamação brasileira na história das Copas. O Brasil deu adeus em 1978 graças
a uma goleada que a Argentina aplicou sobre o Peru: 6 a 0. Sem oferecer
resistência, os peruanos eliminaram assim os invictos brasileiros. Cláudio
Coutinho chegou a dizer que a seleção era a \"campeã moral\".